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"Ted Danson substitui Laurence Fishburne como protagonista de 'CSI'"
A 12.ª temporada de CSI: Crime Scene Investigation, que estreia no canal Sony, no dia 10 de outubro, às 21 horas, está mais leve. Depois de um ano soturno, que culminou com a morte do serial killer Nate Haskell, a série resgata o humor de suas primeiras temporadas com a contratação de Ted Danson, que consegue leveza em meio ao suspense. Depois de passar um tempo no drama Damages, com Glenn Close, e na comédia Curb Your Enthusiasm - dois opostos -, Ted Danson encarna D. B. Russell, o novo chefe da divisão. O ator recebeu o convite após a saída de Laurence Fishburne e a anunciada saída de Marg Helgenberger.
Laurence Fishburne foi protagonista de CSI por duas temporadas. Seu personagem, o dr. Langston, ingressou na série por causa de um serial killer e saiu afetado por outro. Os três últimos episódios da 11.ª temporada contam a jornada pessoal de Langston na caça a Haskell. A Sony, aliás, vai reprisar esses três capítulos - Father In The Bride, Cello And Goodbye e In A Dark, Dark House - em uma maratona amanhã, a partir das 21 horas.
Como diz o título do episódio que finaliza a temporada, CSI está num lugar muito escuro, pois o personagem de Fishburne foi caminhando para esse lado que pouco combinava com o que era a série na época de Gil Grissom (William Petersen). A produtora Carol Mendelsohn percebeu isso e prometeu aos fãs uma trama mais iluminada. E, não à toa, chamou Ted Danson, um ator que gosta de equilibrar sua carreira entre comédias e dramas.
Logo no primeiro episódio da 12.ª temporada, o novo chefe mostra suas peculiaridades e diverte os fãs que até se esquecem da tragédia que inicia o capítulo: um tiroteio em um vagão de metrô que deixa dois mortos, alguns feridos - entre eles um polvo - e uma criança traumatizada.
Um novo começo. Depois que a equipe decide encobrir os indícios de que Langston não matou Haskell em legítima defesa, o departamento fica sob suspeita. Neste ambiente chega Russell, um cara que abusa da informalidade no trabalho e adota técnicas nada convencionais para analisar as cenas de crimes. É deitado no chão, imitando um morto, que Nick Stokes (George Eads) conhece o novo chefe, para a diversão de Sara Sidle (Jorja Fox).
Além deste hábito, Russell não se acanha ao pedir informações sobre um show erótico ou ao atender o telefonema da mulher em plena análise de balística. E, num gesto que lembrou a dra. Brennan, de Bones, ele manda recolher toda a cena do crime e enviar para o laboratório.
Mudanças abruptas. A mudança de elenco em CSI começou tarde, mas, agora, já não é mais novidade para o público. Desde a 8.ª temporada, em 2008, a série sofreu uma revolução, que começou com a saída dos atores Gary Dourdain, o Warrick Brown, e de Jorja Fox, a Sara. Ambos estavam no elenco desde a 1.ª temporada. Na trama, Sara, que já mantinha um relacionamento amoroso com Grissom, decide sair de Las Vegas após ser vítima de uma serial killer. Já Brown sai de cena assassinado por estar prestes a desvendar uma rede de corrupção. A morte acontece no episódio que encerra o 8.º ano e as consequências são reveladas nos primeiros capítulos da 9.ª temporada, que foi marcada pela saída do protagonista William Petersen.
Foi na metade da temporada que Grissom deixou de lado a rotina no laboratório para cuidar de sua vida pessoal, ao lado de Sara. Em episódio que emocionou os fãs, Petersen caminha pelos corredores do laboratório deixando seu cargo para Catherine Willows (Marg Helgenberger), que vira chefe e contrata o dr. Raymond Langston (Fishburne). Junto com ele surge outra personagem, Riley Adams (Lauren Lee Smith), que entra no lugar de Jorja, mas deixa a série logo no 10.º ano, quando sua antecessora decide retornar a campo.
Adeus a Catherine Willows. Com a saída de Langston e destituída do cargo, Catherine se torna subordinada a Russell (Danson). E a situação não deve ficar muito boa para a personagem, já que Marg também pediu para sair. A atriz ficará em CSI somente até o 12.º episódio desta 12.ª temporada. Marg se despedirá da série em capítulo que contará também com a presença de William Petersen. Em seu lugar está, já no início da temporada, a detetive Morgan Brody (Elisabeth Harnois), que é transferida de Los Angeles para Las Vegas, após trabalhar com a equipe na caçada a Nate Haskell.
Com isso, restarão na série apenas quatro atores que estão juntos desde a 1.ª temporada, sem grandes interrupções: o detetive James Brass (Paul Guilfoyle), o legista Al (Robert David Hall) e os CSIs Nick Stokes (Eads) e Gregory Sanders (Eric Szmanda).
ENTREVISTA
Ted Danson
'Adoro humor, mas também a tristeza'
Depois de passar mais de uma década na pele de Sam Malone, o dono do bar Cheers, na série cômica homônima, Ted Danson buscou, na TV, papéis bem diferentes. De 1993, quando Cheers saiu do ar até o ano passado, o ator procurou balancear comédias e dramas, mas ganhou notoriedade novamente quando estreou com Glenn Close em Damages, em 2007.
Na escolha de seus trabalhos, o ator de 64 anos preza o equilíbrio. E será também este o lema de seu personagem D. B. Russell, o novo chefe do turno noturno do laboratório de CSI. A missão de Russell é recuperar a equipe após a investigação da morte do serial killer Nate Haskell pelas mãos do dr. Langston (Laurence Fishburne). 'Ele vai ser o mentor deste time', afirmou Danson, em entrevista exclusiva por telefone ao Estado.
No episódio que abre o 12.º ano, o público vai conhecer um excêntrico investigador que vai levar a Las Vegas um pouco mais de informalidade e dar aos fãs um pouco de humor, seja ao vê-lo imitar a posição de um cadáver ou atender o telefonema da mulher em plena cena de crime.
O que você já sabe sobre D. B. Russell? Os roteiristas te contaram algo sobre o passado do personagem?
Só gravei seis episódios até agora, então estou aprendendo quem sou, enquanto trabalhamos. Meu personagem é um homem de família, que tem quatro filhos, que se muda para Las Vegas para ser o mentor, o guia, deste grupo de CSIs que saíram um pouco dos trilhos na temporada passada. Eles decidiram fazer justiça com as próprias mãos e tomaram decisões que não deveriam ter tomado. Então, ele vai ser um coordenador desta equipe. Meu personagem gosta de se colocar na cena do crime. E, no momento em que você o conhece, ele está deitado no chão, no meio de uma cena de crime, ao lado de um dos corpos, tentando sentir o que pode ter acontecido. Ouvi de CSIs reais que alguns investigadores realmente fazem isso, tentam absorver o que pode ter acontecido captando a atmosfera.
A produtora Carol Mendelsohn disse que esta temporada vai ser mais leve e que você faz parte deste plano. Como vai ser isso?
Acho que meu trabalho é liderar este grupo e fazer isso de forma a tirar o melhor deles. E preciso fazer isso com leveza. Preciso encorajá-los. Preciso dizer: 'Faça isso' ou 'você não deveria fazer aquilo.' Acho que a leveza vem do meu trabalho de assegurar que todos estão fazendo o melhor que podem. Então, será mais leve. Não contaremos piadas - a série continuará sendo a mesma, com resolução de crimes -, mas haverá um toque mais leve, de um cara mais velho, que já fez tudo isso e já esteve neste lugar, e que quer estar seguro de que esta equipe jovem não cometa erros.
É difícil substituir, de uma certa forma, William Petersen e Laurence Fishburne, e entrar numa série cujo elenco está junto há anos?
Não me vejo substituindo Laurence Fishburne, porque acho que ninguém pode fazer isso. Ele é um ator fantástico, maravilhoso. Assim como Petersen. Então, quaisquer que tenham sido as razões para eles saírem, sou sortudo de ter tido a oportunidade de fazer parte deste grupo. E de certa forma, achei muito relaxante. Não sei como vocês vão reagir a mim, mas estar no set, com esta equipe que tem feito isso por 11 anos, foi relaxante. Não há medo no ambiente. É tudo sobre tentar ser criativo e fazer a melhor série. Então, me senti no melhor trabalho do mundo.
Nesses últimos anos, você esteve em Bored to Death, Curb Your Enthusiasm, Damages e agora CSI. São duas comédias e dois dramas. Isso foi uma coincidência ou você procura este tipo de equilíbrio na profissão?
Acho que não é coincidência. Eu busco esse equilíbrio, pois acho que seria muito triste se eu não pudesse ter a diversão na minha vida. Adoro o humor, mas adoro também reconhecer que todos nós temos uma tristeza em nós mesmos e gosto muito de brincar com esses dois lados. Ficaria muito mal se eu não pudesse fazer isso, ter esse equilíbrio na minha vida.
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